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Capítulo II Metodologia
de Recolha de Dados e Cálculo da Taxa de Propagação
do Consumo de Drogas em Macau Mapa
1 Objectivo de recolha
de dados, comunidades onde se realiza a recolha e método de
tiragem de amostras
Para atingir o objectivo
da investigação e obter adequados dados de análise,
o trabalho de recolha de dados foi realizado principalmente junto
às pessoas das seguintes três áreas: (I) Responsáveis
dos serviços governamentais e instituições particulares
relacionados com o problema da droga; (II) Trabalhadores da linha
de frente; (III) Consumidores de drogas de rua e utentes do serviço
de desintoxicação. I. Destinatários do Inquérito:
Serviços/Organizações Governamentais e Não
Governamentais O trabalho destes serviços/instituições
tem relações directas ou indirectas com o problema relativo
ao consumo de drogas, e o âmbito das suas funções
inclui o tratamento e reabilitação da toxicodependência,
a educação preventiva e investigação,
a execução de leis e justiça e o apoio ao serviço
social. A recolha destes dados visava principalmente contribuir para:
(1) o conhecimento das medidas políticas de prevenção
e tratamento, actualmente aplicadas pelas instituições
governamentais e não governamentais de Macau; (2) a avaliação
da eficiência dos equipamentos de tratamento e reabilitação
com vista à apresentação de pareceres de melhoramento;
(3) o cálculo estimativo do custo social provocado a Macau
pelo problema relativo ao consumo de drogas. Serviços governamentais
relacionados com o combate à droga: Instituto de Acção
Social Departamento de Prevenção
e Tratamento da Toxicodependência Divisão de Prevenção
Primária Divisão de Tratamento e Reinserção
Social (consulta externa de tratamento voluntário) Estabelecimento Prisional
de Macau Serviços de Saúde Centro Hospitalar Conde
de S. Januário - Serviço de Psiquiatria Laboratório de Saúde
Pública Departamento dos Assuntos
Farmacêuticos Polícia Judiciária Secção Coordenadora
de Investigação e Combate ao Tráfico de Estupefacientes
(actual Divisão de Combate ao Banditismo) Laboratório de Polícia
Científica Direcção dos
Serviços de Assuntos de Justiça Departamento de Reinserção
Social Instituições/associações
particulares de tratamento e reabilitação subsidiadas
pelo Governo: Confraternidade Cristã
Vida Nova de Macau (Lar masculino) Associação
Reabilitação Toxicodependentes de Macau (ARTM) (lares
masculino e feminino instalados no mesmo sítio) Desafio Jovem (lares masculino
e feminino, instalados separadamente) Casa de Reabilitação
(Residência Temporária) Confraternidade Cristã
Vida Nova de Macau (Serviço extensivo ao exterior) Associação
Renovação e Apoio Mútuo de Macau (associação
de apoio autónomo e mútuo) Centro de Desenvolvimento
Juvenil da Areia Sheng Kung Hui Entidades de desintoxicação
privadas: St. Stephen Society (House
of Promise) (as secções masculina e feminina no mesmo
lar) Associação
para a Promoção da Saúde (Association for the
Promotion of Better Health) (tendo as secções masculina
e feminina nos edifícios separados, mas dissolveu-se na segunda
metade de 2002 devido ao problema de gestão) As listas das unidades inquiridas
foram recomendadas pelo Departamento de Prevenção e
Tratamento da Toxicodependência do IAS, segundo a situação
de se estavam sempre estreitamente relacionadas com o trabalho de
desintoxicação e apreensão de droga, e com o
apoio e organização cuidadosa deste departamento, o
trabalho do inquérito realizou-se de modo favorável.
De entre os responsáveis dos serviços/instituições
inquiridos incluíam-se directores de serviços, chefes
de departamento, chefes de divisão, chefes dos lares, chefes
de gabinete e encarregados gerais de instituição ou
administrativos representantes. Os questionários foram enviados
antes da realização do inquérito para que se
fizessem preparativos antecipados. Cada inquérito durou cerca
de 45 minutos a 1 hora e 30 minutos. O conteúdo do inquérito
incluía cinco partes: o pano de fundo da instituição
e sua estrutura administrativa; âmbito e processo de serviço;
distribuição financeira; perspectiva do desenvolvimento
da instituição; avaliação e propostas
sobre o controlo de drogas em Macau (sobretudo relativas à
redução da oferta, da procura e de prejuízos).
Além de que a "Jesus Family" se recusou ser inquirida por causa
da mudança da sua natureza de serviço, todos os inquéritos
foram concretizados basicamente entre Março e Maio de 2002,
embora depois fossem feitos alguns inquéritos complementares.
Todos os responsáveis das unidades inquiridas prestaram cooperação
sincera. Mas, era muito difícil
obter dados dos serviços governamentais especialmente na área
financeira, porque o vencimento dos funcionários é coordenado
pelo órgão financeiro central e é distribuído
segundo as categorias de vencimento, mas não são atribuídas
as verbas a este respeito aos serviços subordinados. Quanto
ao apoio financeiro às actividades regulares e irregulares,
as verbas correspondentes são coordenadas, conferidas e deferidas
pelas entidades de finanças. Por outro lado, para aqueles serviços
governamentais ou instituições particulares, tais como
a Polícia Judiciária, Serviços de Alfândega,
Departamento de Reinserção Social da Direcção
dos Serviços de Assuntos de Justiça, Fundo de Segurança
Social, Serviços de Saúde e Centro de Desenvolvimento
Juvenil da Areia Preta Sheng Kung Hui, era-lhes difícil tirar
das suas despesas totais os gastos na prevenção e tratamento
do abuso de drogas. Por isso, ao estimar o custo social nesta área,
só pudemos basear-nos nos materiais fornecidos por diversas
unidades para escolher os dados mais adequados como base de cálculo
do custo básico. Devido ao problema de mudança pessoal,
algumas instituições particulares demoram o fornecimento
e afirmação de dados.
II.
O Inquérito a Consumidores
de Drogas/Toxicodependentes em Tratamento e aos Grupos em Foco O objectivo de realizar
o inquérito a drogados de rua e reabilitados da toxicodependência
consistia em recolher dados para: (i) analisar características
dos consumidores de Macau; (ii) examinar e avaliar a apropriação
dos equipamentos existentes que prestavam o serviço de desintoxicação;
(iii) conhecer as necessidades reais dos consumidores de drogas. Os
dados recolhidos serão tomados como referência pelo Governo
ao melhorar as medidas de prevenção e tratamento e elaborar
a estratégia do futuro trabalho de desintoxicação.
Os alvos inquiridos incluem:
(1)
Drogados de rua. O inquérito cobriu as cinco comunidades-alvo
da Península de Macau: Freguesia da Nossa Senhora de Fátima
(ou seja, zona norte), Freguesia de Santo António, Freguesia
de São Lourenço, Freguesia de São Lázaro
e Freguesia de Sé, sobretudo os lugares de encontro de consumidores
de drogas nestas comunidades, tais como os parques, cantos de rua,
estabelecimentos comerciais ou apartamentos desocupados em edifícios,
etc, onde se escolheram aleatoriamente os inquiridos para se efectuar
o inquérito, que durou cerca de 15 minutos. O conteúdo
do questionário incluía: pano de fundo do inquirido,
tipo de droga consumida, consequências do abuso de droga, acção
de crise relativa à injecção de drogas através
da via intravenosa, opiniões e propostas sobre o tratamento
do problema relativo à droga e de co-morbosidades causadas
pelo consumo de drogas. No fim do inquérito, a cada inquirido
foi oferecida uma recordação. De entre os inquiridores,
incluíam principalmente encarregados e membros veteranos da
Associação Renovação e Apoio Mútuo
de Macau, que receberam a formação e viram a demonstração
dos encarregados e membros veteranos da Associação de
Apoio Autónomo Pui Hong de Hong Kong (Pui Hong Self-help Association of Hong Kong)
antes de começar o trabalho de inquérito. Desde o início
de Março até ao fim de Junho de 2002, os inquiridores
contactaram com um total de 106 consumidores de drogas em ruas (incluindo
91 do sexo masculino e 15 do feminino) e cada um deles pôde
receber 30 patacas de prémio quando terminou o inquérito. O inquérito de rua
tem como alvo segredos pessoais é bastante difícil,
porque é necessário considerar o ambiente de rua complicado
e o visado pode recusar firmemente o inquérito. Segundo o plano
original, neste tipo de inquérito devia adoptar o método
de escolha imprevista dos alvos, para conhecer as diferentes percentagens
a ocuparem pelos números dos consumidores de drogas de diferentes
zonas entre o numero total dos residentes das zonas respectivas, infelizmente
o objectivo deste inquérito não conseguiu ser alcançado.
Então, o supracitado método foi substituído pelo
de escolha de alvos previamente determinados, ou seja, aos inquiridores
que no passado tinham experiências de serem submetidos a tratamento
e reabilitação da toxicodependência cabia contactar
com os drogados previamente definidos por suas próprias experiências,
nalgumas zonas negras. Deste modo, mais de 90% dos alvos previamente
determinados aceitaram o inquérito. Este facto demonstra que
os inquiridores com experiências de se terem submetido a desintoxicação
e reabilitação têm facilidades para contactar
com os consumidores de drogas. A coisa que lamentamos é que
entre estes inquiridores não havia ninguém do sexo feminino
e só havia um de nacionalidade portuguesa, o que conduziu às
percentagens relativamente baixas dos números de questionários
recuperados dentre as inquiridas e os inquiridos portugueses. No presente
inquérito, apesar de terem conseguido contactar com cerca de
10 consumidores de drogas que vadiavam pela zona da Alfândega
de Zhuhai ou edifícios com oficinas desocupadas, mas não
foram logrados dados pormenorizados.
(2)
Toxicodependentes em tratamento. Incluíam utentes
do serviço de desintoxicação e reabilitação
entre Março e Junho de 2002, cuja situação concreta
é a seguinte: Mapa 2 N.¢X dos inquiridos que eram utentes
das instituições de desintoxicação
De entre os 108 inquiridos incluem-se
91 pessoas do sexo masculino e 17 do sexo feminino, ocupando 85% e
15% respectivamente, percentagens que correspondem basicamente às
( 81% e 19%) das pessoas do sexo masculino e do sexo feminino consumidoras
de drogas em toda a região de Macau. Este trabalho de inquérito
foi realizado por meio de entrevista, com o apoio de três estudantes
estagiários da especialidade de Serviço Social do Instituto
Politécnico de Macau. Cada inquérito durou 45 minutos,
no qual o inquiridor fez perguntas segundo o questionário.
No fim do inquérito cada inquirido pôde receber 60 patacas
como recompensa e a percentagem do número das pessoas que aceitaram
o inquérito atingiu 99%. O conteúdo do inquérito
inclui seis partes: Actual situação pessoal; história
do consumo de drogas; situação de infecção
de HIV/SIDA e outras doenças contagiosas; motivos do consumo
de drogas e da recaída; comportamento e actual situação
de vida; avaliação sobre o serviço de tratamento
e reabilitação da toxicodependência prestado a
indivíduo. Como o inquérito se referiu
a todos os modelos de tratamento e reabilitação e os
inquiridos estavam dispersos por todos os equipamentos de desintoxicação,
o presente inquérito foi suficientemente representativo. Os
problemas existentes são: Foi relativamente difícil
contactar com pessoas consumidoras de drogas de sexo feminino; o inquérito destinava-se
apenas aos membros da Unidade de Tratamento de Reclusos Toxicodependentes
(só ocupando 9% do total dos reclusos toxicodependentes) excluindo
reclusos portugueses e que eram ex-funcionários públicos
por se considerar estes casos sensíveis. Como a Associação
para a Promoção da Melhor Saúde, de gestão
privada, dissolveu-se três meses depois do inquérito,
por motivos de problemas de gestão e finanças, os seus
dados foram reunidos através da análise quantitativa. O investigador principal e os ajudantes
da investigação ainda discutiram, através dos
grupo em foco, com trabalhadores da linha de frente de combate à
droga, escutando seus sentimentos e propostas sobre o actual trabalho.
Os participantes falaram principalmente das suas experiências
pessoais e observação, o que completou os resultados
dos inquéritos realizados junto aos responsáveis de
serviços/instituições e junto a utentes do serviço
de tratamento e reabilitação. Com o consentimento dos
participantes, cada discussão foi gravada de modo a que se
facilitasse a análise posterior. Apesar de os recursos humanos
recrutados para o trabalho de desintoxicação e reabilitação
se encontram numa fase inicial, o número dos assistentes sociais
que trabalham na linha da frente é limitado e os assistentes
sociais contratados, com a excepção dos pertencentes
à Divisão de Tratamento e Reinserção Social
e da Unidade de Tratamento de Reclusos Toxicodependentes serem experientes,
têm falta de experiência. Contudo, estes últimos
recolheram vários dados preciosos, pareceres e propostas. Por
isso, este inquérito de qualidade contribui para complementar
o inquérito que é baseado em termos quantitativos, bem
como contribui para a chegada do presente Relatório à
conclusão objectiva.
(3)
Grupos em foco. A fim de obter dados profundos e remediar
a insuficiência qualitativa dos dados estatísticos, foram
organizados alvos de inquérito de diversas camadas sociais
para discutir problemas-foco. A situação dos grupos
em foco organizados é a seguinte: Mapa
3 Temas discutidos pelos
grupos em foco
(4) O Departamento de Prevenção
e Tratamento da Toxicodependência do IAS, o Estabelecimento
Prisional de Macau e o Serviço de Psiquiatria do Centro Hospitalar
Conde de S. Januário forneceram diversos tipos de dados de
referência, incluindo relatórios anuais e revistas mensais.
A Divisão de Tratamento e Reinserção Social do
IAS e diversas instituições particulares forneceram
as listas de utentes que entraram e saíram dos lares de desintoxicação
e reabilitação. Os trabalhadores da Consulta Externa
da Divisão de Tratamento e Reinserção Social
forneceram preciosos dados e opiniões. A Direcção
dos Serviços de Estatísticas e Censos também
forneceu dados de valor.
III.
Limitações Técnicas da Recolha de Dados
1.
Existiam muitas limitações técnicas
na recolha de dados para calcular o custo social. A maioria dos dados
sobre as despesas relativas à desintoxicação
foi fornecida pela Divisão de Tratamento e Reinserção
Social subordinada ao IAS e muitos outros dados foram tirados do Relatório
da Luta contra a Droga 2000/2001. Como o actual serviço de
desintoxicação é orientado basicamente pelo Governo,
a estatística da despesa neste aspecto deve ser muito exacta.
Mas, no aspecto de apoio económico, por falta de dados sobre
as verbas prestadas pelo Fundo de Apoio Económico a famílias
com membros consumidores de drogas, a despesa estatística nesta
área deve ser menos do que a real.
2.
Como não conseguimos obter os dados sobre a despesa
dos Serviços de Alfândega no combate à droga,
acrescentando-se-lhe que os Serviços relacionados com a repressão
de crimes relativos à droga e os Serviços judiciários
tinham dificuldades em separar o custo no combate à droga da
sua despesa total, os custos ou despesas estatísticas nestes
sectores devem ser menos do que os reais.
3.
Ao calcular o custo do tratamento de diversas co-morbosidades
causadas pelo consumo de drogas, como não conseguimos obter
os dados das instituições médicas, tivemos que
fazer o cálculo segundo os dados similares de Hong Kong, incluindo
os gastos no tratamento de diversas doenças e a fracção
de crise estabelecida no plano internacional. Em virtude de que em
Macau o custo do tratamento de cada doente deve ser inferior ao de
Hong Kong, a estimativa neste aspecto pode ser demasiado alta.
4.
Por causa da limitação do sistema de contabilidade,
alguns serviços governamentais tiveram que deduzir os gastos
totais no combate à droga da despesa dos vencimentos dos trabalhadores
(devendo ocupar 90% do total das suas despesas) e da despesa no seu
funcionamento e gestão (devendo ocupar 10% do total).
5.
Como não conseguimos alcançar os dados interessados,
incluindo os do número dos mortos por terem consumido drogas
e os relativos aos efeitos sofridos pelas crianças na obtenção
de benefícios cujos pais e/ou mães consumiam drogas,
etc. os gastos nestes aspectos não se incluem na presente investigação.
6.
Segundo os dados guardados no Arquivo Central, em 1998,
o número dos consumidores de drogas em Hong Kong foi de 16.900,
número que é o resultado deduzido do custo social no
combate à droga nesse ano. Mas, o número de toda a população
consumidora de drogas em Macau, é deduzido com base no valor
de 3700+, razão pela qual este número é maior
do número real apresentado ao Arquivo Central. 7. Os inquiridores tinham grandes
dificuldades em entrar ou aproximar-se dos estabelecimentos eróticos
e casas de jogo, razão por que lhes era muito difícil
recolher dados neste sector; felizmente, os dados fornecidos pelas
instituições de saúde pública remediaram
parte das insuficiência neste aspecto. Além disso, os
inquiridores também encontraram muitas dificuldades ao contactar
com consumidores de drogas que vadiavam na zona fronteiriça
de Gongbei, porque em geral eles passavam apressadamente pela Alfândega
ao fim da tarde, motivos que no inquérito de rua era muito
difícil. Por isso, só se conseguiu um ou dois inquiridos
na rua. IV. Metodologia de Cálculo da Taxa de Propagação
do Consumo de Drogas em Macau e Resultados
1.
Para qualquer região é bastante difícil
estimar o número dos consumidores/consumidores de drogas. No
censo regular está geralmente inserida a questão sobre
a existência ou não de membros familiares que consumam
ou abusem de drogas. Como todos os problemas sociais são complicados
e inter-ligados, por exemplo, o problema sobre o consumo de drogas
está frequentemente e estreitamente ligado com o caso penal
e diversas doenças infecciosas (tais como a hepatite, tuberculose,
doenças venéreas, SIDA, etc), então no censo
seria necessário inquirir todos estes problemas de modo adicional?
E o problema relativo à idade quando comecem a consumir drogas
também é necessário inquirir? Se for assim, a
credibilidade do censo e do inquérito à família
serão afectados. Por isso, os estudiosos da saúde pública,
conforme o método com que biologistas estimam o número
de pássaros numa floresta ou o número de peixes num
tanque, fomentam a seguintes Fórmula de Diluição
do Indicador (Indicator Dilution Formula) (Ver Guia de
1974 do Gabinete de Acção de Prevenção
e Controlo do Abuso de Drogas, da Casa Branca dos EUA): M1 = o n.º dos apanhados
à rede no 1.º ano/na 1.ª vez (depois de contar o
número e fazer marcas, libertem-nos no tanque) M2 = o n.º dos apanhados
à rede no 2.º ano/na 2.ª vez (n.º dos peixes
do mesmo tipo apanhados à rede) R(Repeaters) = o n.º dos repetidamente apanhados à rede
pelas 1.ª e 2ª vezes (n.º dos apanhados pela 2.ª
vez, mas com a marca feita pela 1.ª vez) P2 Taxa de propagação
(Prevalence) = o n.º finalmente estimado
no 2.º ano/pela 2.ª vez Taxa de propagação
= M1 x M2 / R
2.
Conforme a metodologia acima mencionada, o resultado do
número total das pessoas consumidoras de drogas na presente
investigação estima-se do seguinte modo: Número Estimado dos consumidores
de drogas em Macau (i) Conforme a lista total anual dos que
se inscreveram/ingressaram nas instituições do serviço
de tratamento (incluindo os que se ofereceram para abster-se do vício
e os criminosos drogados), fornecida por todas as instituições
do serviço de tratamento de Macau em 20001:
a + b = 348
a. Os utentes das instituições de tratamento voluntário, incluindo a Consulta Externa da Divisão de Tratamento e Reabilitação, Confraternidade Cristã Vida Nova, Desafio Jovem e Associação Reabilitação de Toxicodependentes de Macau.
a = 211
b. Os criminosos drogados sob tratamento no Estabelecimento Prisional de Macau:
(ii) Conforme a lista total anual dos que se inscreveram/ingressaram nas instituições para se submeterem a tratamento (incluindo os que se ofereceram para abster-se do vício e os criminosos drogados que estavam a cumprir a pena no Estabelecimento Prisional de Macau), fornecida por todas as instituições do serviço de desintoxicação de Macau em 2001: c + d = 434
c. As instituições
de tratamento voluntário, incluindo a Consulta Externa da Divisão
de Tratamento e Reinserção Social, Confraternidade Cristã
Vida Nova, Desafio Jovem e Associação Reabilitação
de Toxicodependentes de Macau. c = 247 d. Os criminosos drogados que estão no Estabelecimento Prisional de Macau2: d = 187
(iii) O número dos toxicodependentes
que se inscreveram/ingressaram em 2000 nas instituições
para se sujeitarem à desintoxicação e eram ainda
utentes de outros equipamentos de desintoxicação em
2001 (incluindo 6 repetidores fictícios no Estabelecimento
Prisional de Macau; se o número real do Estabelecimento Prisional
de Macau for maior do que este número3, o número total das pessoas toxicodependentes
deve ser tornado menor correspondentemente): 40 (iv) Capture/Recapture Formula: N.º total dos consumidores
de drogas em 2001: Y1(211+137)xY2(247+187) / 40 = 348 x 434 / 40 = 3.770 (v) Conforme o resultado total do censo de 2002,
publicado em 2002, deduz-se a percentagem do número total dos
consumidores de drogas em Macau: 3.770 / 435.2354 = 0,87% Comparado com Hong Kong,
se usar o método similar a este para estimar o número
dos consumidores de drogas, o número deve ser de 37.000, número
este é superior ao dobro do número total registado em
2001 no arquivo central. Se se comparar o número dos consumidores
de drogas com a população total urbana, a percentagem
de Hong Kong será menor do que a de Macau. Mas, se se dividir
547, número estatístico dos consumidores de drogas registados
em Macau em 2002 (incluindo 295 casos de pedido voluntário
de apoio de desintoxicação ao Governo e às instituições
particulares e 252 reclusos drogados, mas excluindo os repetidores),
por 435.235, número total da população de Macau,
(ou seja, 547 / 435.235), a percentagem deve ser
de 0,13%, percentagem menor do que o de Hong Kong (0,26%). |
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